Friday, July 30, 2010
Acceptance by Robert Frost
When the spent sun throws up its rays on cloud
And goes down burning into the gulf below,
No voice in nature is heard to cry aloud
At what has happened. Birds, at least must know
It is the change to darkness in the sky.
Murmuring something quiet in her breast,
One bird begins to close a faded eye;
Or overtaken too far from his nest,
Hurrying low above the grove, some waif
Swoops just in time to his remembered tree.
At most he thinks or twitters softly, 'Safe!
Now let the night be dark for all of me.
Let the night bee too dark for me to see
Into the future. Let what will be, be.'
Saturday, February 27, 2010
Thursday, August 30, 2007
IMPROMPTU*
Desde há meses tenho vagueado
sem sentido. Sem destino ou fim.
Um doce e mortal raio de Sol
tortura-me e cega, noite e dia.
De onde vêm estas visitas?
Alguém caminha sobre a água
estonteante, jovem,
desliza através da escuridão abrupta.
O sorriso dela eleva-se em direcção à costa.
Na distância, algumas velas flamejam.
O calor vertical do meio-dia é um chuveiro,
limpando o lixo deixado nas poças do banho.
Detalhes e trivialidades.
Uma única flor no vento, suave,
revira-se uma e outra vez como os dedos
de um bebé, mudo e deslumbrado.
E as melodias. Através de todas as salas
a mesma inundação de melodias,
como se o mar descalço rumorejasse
entre as suas paredes.
Mas mais belos do que tudo isso - os amantes!
As cabeleiras luminosas entre os restos.
A última, a belíssima tenda da sua modéstia.
Os amantes. E o crepúsculo.
As filas de casas afundando-se na escuridão.
E sobre as casas, na areia,
uma torre maciça e grave.
Quem poderia ter sonhado algo tão triste.
*Do poeta húngaro János Pilinszky
Desde há meses tenho vagueado
sem sentido. Sem destino ou fim.
Um doce e mortal raio de Sol
tortura-me e cega, noite e dia.
De onde vêm estas visitas?
Alguém caminha sobre a água
estonteante, jovem,
desliza através da escuridão abrupta.
O sorriso dela eleva-se em direcção à costa.
Na distância, algumas velas flamejam.
O calor vertical do meio-dia é um chuveiro,
limpando o lixo deixado nas poças do banho.
Detalhes e trivialidades.
Uma única flor no vento, suave,
revira-se uma e outra vez como os dedos
de um bebé, mudo e deslumbrado.
E as melodias. Através de todas as salas
a mesma inundação de melodias,
como se o mar descalço rumorejasse
entre as suas paredes.
Mas mais belos do que tudo isso - os amantes!
As cabeleiras luminosas entre os restos.
A última, a belíssima tenda da sua modéstia.
Os amantes. E o crepúsculo.
As filas de casas afundando-se na escuridão.
E sobre as casas, na areia,
uma torre maciça e grave.
Quem poderia ter sonhado algo tão triste.
*Do poeta húngaro János Pilinszky
Wednesday, August 08, 2007
O habitante desta casa vai de férias. Desta vez, ao contrário do que documenta a fotografia tirada no St. James Park poucos minutos antes de o avisarem que a espreguiçadeira teria de ser paga, espera libertar-se do telemóvel e - em especial - da mal cheirosa cigarrilha. Durante alguns dias (os quais espero pareçam mais do que na realidade serão) estarei por aqui. Até breve.
Tuesday, August 07, 2007
Monday, August 06, 2007
Dalai Lama em Fátima, Setembro de 2001
O XIV Dalai Lama descreveu este momento em particular como o mais comovente da sua visita. Em entrevista referiu como sentiu uma vibração especial vinda de Nossa Senhora, ao olhar para a sua estátua. Em Setembro, regressará a Lisboa para três dias de ensinamentos e uma conferência pública no Pavilhão Atlântico. Fotografia: Alexandra Silva.
O XIV Dalai Lama descreveu este momento em particular como o mais comovente da sua visita. Em entrevista referiu como sentiu uma vibração especial vinda de Nossa Senhora, ao olhar para a sua estátua. Em Setembro, regressará a Lisboa para três dias de ensinamentos e uma conferência pública no Pavilhão Atlântico. Fotografia: Alexandra Silva.
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